Jovem é preso após matar amante e jogar corpo no rio, em Barro Alto

jovem

Um jovem de 27 anos foi preso pela Polícia Civil de Barro Alto, a 220km da capital, foi preso suspeito de matar o amante, de 54 anos, logo após uma discussão com um canivete e jogar o corpo em uma ponta sobre o rio dos Patos. A Polícia não identificou o nome dos envolvidos.

A prisão aconteceu nesta segunda-feira (25), depois que o suspeito se entregou. A vítima chegou a ficar desaparecida por três dias, até que o corpo foi localizado e resgatado pelo Corpo dos Bombeiros.

O crime aconteceu em 19 de outubro. De acordo com investigações, o jovem e a vítima mantinham um relacionamento amoroso há cinco anos, mas mantinham em segredo, pois o suspeito tinha uma namorada.

Relacionamento conturbado

A relação entre o casal era conturbada, com antecedente em brigas. Em uma das discussões, em agosto, o jovem teria tentado matar a vítima com uma facada na barriga que perfurou o intestino. O homem escondeu dos familiares a autoria da agressão, mas mensagens de celular teriam revelado que o amante foi o responsável.

Na noite do crime, o homem de 54 anos teria entrado no carro do jovem e desaparecido. Familiares perderam contato telefônico com a vítima por volta das 22 horas e ligaram para o jovem, que teria dito que não sabia do paradeiro da vítima.

O jovem desligou o celular e abandonou o carro na saída do distrito após jogar o corpo no rio. A perícia criminal encontrou sangue humano dentro do carro. O suspeito ficou foragido até decidir se entregar na Delegacia de Barro Alto, nesta segunda, acompanhado de um advogado.

Em sua defesa, o suspeito alegou que golpeou a vítima com um canivete para se defender durante uma briga.  A motivação seria porque o homem queria que ele terminasse o namoro com a namorada.

A princípio, a decisão é de prisão temporária, que pode se tornar preventiva após decisão judicial.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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