Jovem é preso e adolescente apreendido suspeitos de estuprar meninas em Goiânia

Jovem é preso e adolescente apreendido suspeitos de estuprar meninas em Goiânia

Um jovem de 18 anos foi preso e um adolescente, de 17 anos, apreendido suspeitos de estuprar duas meninas, de 13 e 14 anos, durante toda a noite em uma casa do Jardim Novo Mundo, em Goiânia. 

Segundo o comandante da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) Vagner Rodrigues, as vítimas haviam desaparecido na noite de terça-feira, 25, sendo encontradas na manhã desta quarta-feira, 26. As adolescentes foram convidadas pelos suspeitos, que as embebedaram e depois cometeram o crime

“Estavam desnorteadas, disseram que foram levadas a fazer consumo de álcool enquanto eram estupradas pelos dois rapazes. As adolescentes passaram por diversos exames e procedimentos no Hospital Materno Infantil”, afirmou.

A dupla foi localizada pela Romu durante um trabalho conjunto com o Conselho Tutelar de Goiânia, segundo Vagner. Os suspeitos foram encaminhados a Central de Flagrantes da capital onde podem responder por estupro de vulnerável. Caso sejam condenados, eles podem pegar uma pena de até 15 anos de prisão.

Crimes

De acordo com o Código Penal, a prática de crime de estupro de vulnerável, que é a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, tem  pena de reclusão de 8 a 15 anos. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que são considerados crimes os atos de adquirir, possuir ou armazenar material que contenha qualquer forma de registro de sexo ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes.

Assista ao vídeo: 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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