Jovem é preso suspeito de matar caseiro para não ter relações sexuais em Anápolis

Jovem é preso suspeito de matar caseiro para não ter relações sexuais em Anápolis

Um caseiro, ainda não identificado, foi assassinado com golpes de facão em uma chácara na Estância Vila Rica, em Anápolis. O corpo da vítima foi encontrado pela Polícia Civil na manhã de sábado (4). Segundo informações, o crime ocorreu após a vítima ter forçado relações sexuais com o suposto autor do crime.

Aos policias, o dono da chácara informou que, ao chegar no local pela manhã, visualizou marcas de sangue e sinais de arrombamento. O homem encontrou o caseiro morto na cama com o corpo coberto de sangue, segundo ele.

Uma testemunha relatou que, na sexta-feira (3), o caso estava acompanhado de um jovem de 22 anos e ambos estavam ingerindo bebida alcoólica. De acordo com a versão dada a polícia, os dois teriam discutido.

Tentativa de relações sexuais

O suspeito do homicídio foi localizado pela Polícia Militar após compartilhamento de informações. Segundo a corporação, ao chegarem no local o homem estava dormindo. Ao ser questionado sobre o crime, o suspeito confessou e disse que o caseiro era homossexual.

Ele contou que os dois beberam cerveja e usaram entorpecentes durante a noite. Em um certo momento, a vítima trancou a residência e, com a posse de um facão, teria tentado manter relações sexuais com ele.

O suspeito afirmou que eles entraram em uma luta corporal e durante a briga conseguiu pegar o facão e golpear a vítima, fugindo do local logo em seguida.

Segundo a PM, o suposto autor ainda contou que,, após cometer o crime, queimou as roupas que usava para tentar se desvencilhar do crime. O facão utilizado no crime foi localizado e apreendido.

O suspeito foi conduzido até á Central de Flagrantes da Polícia Civil e poderá responder pelo crime de homicídio. O caso será encaminhado para o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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