Jovem é preso suspeito de matar caseiro para não ter relações sexuais em Anápolis

Jovem é preso suspeito de matar caseiro para não ter relações sexuais em Anápolis

Jovem é preso suspeito de matar caseiro para não ter relações sexuais em Anápolis

Um caseiro, ainda não identificado, foi assassinado com golpes de facão em uma chácara na Estância Vila Rica, em Anápolis. O corpo da vítima foi encontrado pela Polícia Civil na manhã de sábado (4). Segundo informações, o crime ocorreu após a vítima ter forçado relações sexuais com o suposto autor do crime.

Aos policias, o dono da chácara informou que, ao chegar no local pela manhã, visualizou marcas de sangue e sinais de arrombamento. O homem encontrou o caseiro morto na cama com o corpo coberto de sangue, segundo ele.

Uma testemunha relatou que, na sexta-feira (3), o caso estava acompanhado de um jovem de 22 anos e ambos estavam ingerindo bebida alcoólica. De acordo com a versão dada a polícia, os dois teriam discutido.

Tentativa de relações sexuais

O suspeito do homicídio foi localizado pela Polícia Militar após compartilhamento de informações. Segundo a corporação, ao chegarem no local o homem estava dormindo. Ao ser questionado sobre o crime, o suspeito confessou e disse que o caseiro era homossexual.

Ele contou que os dois beberam cerveja e usaram entorpecentes durante a noite. Em um certo momento, a vítima trancou a residência e, com a posse de um facão, teria tentado manter relações sexuais com ele.

O suspeito afirmou que eles entraram em uma luta corporal e durante a briga conseguiu pegar o facão e golpear a vítima, fugindo do local logo em seguida.

Segundo a PM, o suposto autor ainda contou que,, após cometer o crime, queimou as roupas que usava para tentar se desvencilhar do crime. O facão utilizado no crime foi localizado e apreendido.

O suspeito foi conduzido até á Central de Flagrantes da Polícia Civil e poderá responder pelo crime de homicídio. O caso será encaminhado para o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos