Jovem é preso suspeito de matar vizinho que ofereceu dinheiro para ter relação sexual com a esposa dele

Em Bonfinópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, um jovem de 25 anos foi preso suspeito de matar um vizinho que ofereceu dinheiro para ter relação sexual com sua mulher. A vítima, um um pedreiro de 48 anos, foi agredida com pauladas, facadas e teve os olhos e alguns dentes arrancados. De acordo com a Polícia Civil, depois do crime, ele utilizou o celular do vizinho para se passar pela vítima e avisar à família do pedreiro que estava viajando e que ficaria sem celular.

O jovem confessou o crime em depoimento e está preso em uma cela da Delegacia Regional de Aparecida de Goiânia. O nome dele não foi divulgado.

O crime aconteceu no dia 7 de fevereiro deste ano. “Eles eram vizinhos e compadres, então tinha esse nível de confiança, o que gerou esse ódio, essa ira, porque o vizinho tinha mandado realmente mensagens no celular dela e por um outro aplicativo, querendo ter um encontro, tendo esse assédio. Isso motivou esse crime bárbaro”, contou o delegado Carlos Levergger ao G1 Goiás.

Depois de descobrir a situação, ele começou a planejar a morte. A vítima foi surpreendida durante a noite, sendo agredida e morta. Depois ele colocou o corpo do vizinho no porta-malas de um carro, foi até uma ponte em Leopoldo de Bulhões e jogou o cadáver no rio.

O suspeito foi preso na quinta-feira, 19. O delegado informou que para tentar enganar a polícia, ele pegou o celular da vítima e enviou mensagens aos familiares dele dizendo que sairia da cidade para um local sem sinal.

“Nos empenhamos há sete meses e conseguimos concluir esse caso com provas testemunhais e técnicas da participação desse vizinho. É uma morte totalmente gratuita, não houve uma motivação justa, feita com extrema crueldade”, afirmou o delegado. 

A polícia vai investigar se o suspeito teve ajuda de outras pessoas para cometer o crime.

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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