Jovem morta no lugar do namorado após sequestro em SC: o que se sabe sobre o caso
Camila Florindo D’Avila, de 23 anos, tinha um filho de 6 anos e morava em Araquari (SC). Vítima teria sido levada por criminosos que buscavam capturar um homem com quem ela tinha um relacionamento.
A Polícia Civil de Santa Catarina acredita que Camila Florindo D’Avila, de 23 anos, encontrada morta na terça-feira (14), foi assassinada no lugar do namorado. Conforme o delegado José Gattaz Neto, a jovem foi sequestrada em 8 de outubro de 2024 em Araquari (SC) por estar “no lugar errado, na hora errada e com a pessoa errada”.
Veja abaixo que se sabe e o que falta saber sobre o caso:
1. Quando e onde o sequestro aconteceu?
2. Quando e onde o corpo da jovem foi achado?
3. Quando e onde a jovem foi morta?
4. Qual foi a dinâmica do crime?
5. Qual foi a motivação do crime?
6. Quem era a vítima?
7. Quem é o namorado da vítima?
8. Qual a relação da vítima com mulher que caiu de ponte?
9. Quantas pessoas foram presas?
10. Quais crimes são investigados?
QUANDO E ONDE O SEQUESTRO ACONTECEU?
Camila foi sequestrada em 8 de outubro de 2024 em Araquari, no Norte de Santa Catarina. Ela foi levada por homens encapuzados da casa onde morava e nunca mais foi vista, segundo a Polícia Civil.
QUANDO E ONDE O CORPO DA JOVEM FOI ACHADO?
O corpo foi achado enterrado em uma fazenda de eucaliptos na terça-feira (14) em Ibaiti (PR). O corpo da jovem foi encontrado após buscas do Corpo de Bombeiros com ajuda de cães farejadores.
QUANDO E ONDE A JOVEM FOI MORTA?
O delegado José Gattaz Neto estima que a morte da jovem aconteceu no dia 10 de outubro de 2024, quando foi levada para Ibaiti (PR).
QUAL FOI A DINÂMICA DO CRIME?
A investigação, que ainda está em andamento, também mostrou que Camila foi levada a Curitiba viva. Na capital, um dos autores do sequestro foi morto a tiros por membros da mesma facção. O corpo, com disparos de arma de fogo, foi deixado coberto por cal em um buraco na área rural.
QUAL FOI A MOTIVAÇÃO DO CRIME?
A suspeita é de que ela foi morta para que não denunciasse os envolvidos.
QUEM ERA A VÍTIMA?
Mãe de um menino de 6 anos, Camila morava em Araquari há cerca de quatro e trabalhava em um quiosque e com serviços de limpeza. A mulher não tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
QUEM É O NAMORADO DA VÍTIMA?
Camila tinha um relacionamento de 6 anos com um homem investigado por participação em uma organização criminosa que teria atuado com o tráfico de drogas. Ele era o alvo do sequestro, como mostrou a apuração da Polícia Civil. No momento do sequestro os dois estavam na casa e câmeras de segurança da região registraram ele fugindo. Como não o encontraram, levaram Camila. A Polícia Civil informou que o homem está foragido.
> “Quando eles chegaram para pegá-lo, ele conseguiu se evadir e a Camila ficou no lugar errado, na hora errada (…). E não conseguiram alcançá-lo, porque ele conseguiu pular o muro se evadir correndo e acabaram sequestrando a Camila (…). Não, não, Camila não tinha envolvimento nenhum no tráfico, é só o marido dela mesmo”, detalhou Gattaz.
QUAL A RELAÇÃO DA VÍTIMA COM A MULHER QUE CAIU DE UMA PONTE?
Camila era a irmã mais nova de Ester Florindo, de 27 anos, que em dezembro contou sobre o desaparecimento da familiar em meio a um susto. Ester caiu de uma ponte e foi salva após o namorado usar um cadarço para evitar que ela afundasse e fosse levada pelas águas do Rio Paraty.
O desfecho triste do desaparecimento de Camila foi esclarecido pela Polícia Civil na última quinta-feira. “A gente não tem mais o que falar, foi encontrada, a polícia fez um bom trabalho”, disse Ester neste sábado (18).
QUANTAS PESSOAS FORAM PRESAS?
Segundo o delegado responsável pelo caso, quatro pessoas foram presas em Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR) e São Francisco do Sul (SC). Eles devem ser indiciados pelos crimes de sequestro, roubo majorado, utilização de veículo com sinal de identificação adulterado, integrar organização criminosa e homicídio qualificado.
QUAIS CRIMES SÃO INVESTIGADOS?
Todos os presos devem ser indiciados por sequestro, roubo majorado, utilização de veículo com sinal de identificação adulterado, integrar organização criminosa e homicídio qualificado. O caso segue sendo investigado.