Jovem encontrada morta em matagal em Divinópolis: investigações em curso

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Quem era a estudante encontrada morta em matagal em Divinópolis

Dhandara Kellen Ferreira, de 18 anos, foi vista pela última vez no dia 10 de setembro e encontrada morta às margens de uma lagoa. Segundo a mãe, a jovem havia retomado os estudos pelo EJA e sonhava em concluir o ensino médio.

Diário do Estado investiga morte de jovem encontrada em matagal em Divinópolis

A estudante Dhandara Kellen Ferreira, de 18 anos, foi encontrada morta em um matagal no Bairro Primavera, em Divinópolis, após dias desaparecida. Ela era descrita por familiares e conhecidos como comunicativa, carismática e querida.

Recentemente, havia retomado os estudos pelo programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). O retorno representava um recomeço, já que ela sonhava em concluir o ensino médio e conquistar mais oportunidades.

Segundo a mãe, Janes Kellen Campos Ferreira, Dhandara tinha facilidade em fazer amizades e se aproximava de todos.

> “Era muito inocente, acreditava muito nas pessoas. Quem conhecia ela gostava dela. Pessoas mais velhas, mais novas, todo mundo tinha um carinho especial”, contou.

Ainda segundo Janes, um morador do bairro que acompanhou as buscas após o desaparecimento da jovem se emocionou ao relembrar os momentos de convivência.

“Mostrei a foto dela para um senhorzinho aqui do bairro, e ele encheu os olhos de lágrimas. Disse que gostava muito dela, que ela sempre parava para conversar com ele. Foi bárbaro o que fizeram com ela”, acrescentou.

Um dos maiores sonhos, segundo Janes, era ser mãe e conquistar estabilidade na vida. Dhandara deixa dois irmãos pequenos, de 1 e 11 anos. Ela foi enterrada na manhã de domingo (14), no Parque Espírito Santo, no bairro Jusa Fonseca.

DA SAÍDA DE CASA À DESCOBERTA DO CORPO

Dhandara estava desaparecida desde quarta-feira (10). Na tarde de sábado (13), a Polícia Militar (PM) foi acionada para uma área de mata às margens de uma lagoa no Bairro Primavera, em Divinópolis, onde o corpo da jovem foi encontrado. O caso é investigado pela Polícia Civil. Até o momento, não foi informado se a vítima apresentava algum ferimento, e a causa da morte ainda não foi determinada.

Segundo a mãe, o último contato da família com Dhandara foi na tarde em que ela desapareceu. A jovem estava sozinha em casa e não avisou que sairia.

A família descobriu que Dhandara chamou um mototáxi para levá-la ao Bairro Paraíso. “Quando registramos o boletim de ocorrência, não sabíamos de nada. Apenas sabíamos que ela havia saído de mototáxi, por isso divulgamos essa informação para que o motorista aparecesse. Ele procurou a família, se colocou à disposição para ajudar e mostrou o local onde a deixou”, contou Janes.

Segundo a mãe, a jovem mantinha um relacionamento com um adolescente que mora no bairro, mas a família não soube informar se ela chegou a se encontrar com ele. A PM foi até a casa do rapaz, mas não o encontrou. Janes também disse que a filha foi agredida por um rapaz identificado por ela como um “ficante”. Na época, Dhandara chegou a registrar boletim de ocorrência.

“Quero justiça, porque alguém a matou. Quero justiça pela minha filha. É o mínimo”, concluiu.

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