Jovem escapa da casa do ex e pede ajuda da PM após ser brutalmente agredida 

Jovem escapa da casa do ex e pede ajuda da PM após ser brutalmente agredida 

Uma jovem de 18 anos conseguiu escapar e procurar ajuda da Polícia Militar (PMGO) após ser brutalmente agredida com golpes de capacete, perdendo a consciência e sendo conduzida à residência de seu ex-companheiro no Setor Vila Pedroso, em Goiânia. De acordo com informações registradas pela polícia, o caso ocorreu no último sábado, 27. A vítima foi surpreendida nas proximidades de sua residência pelo ex-parceiro.

De acordo com o relato da jovem às autoridades militares, ela foi violentamente atacada com golpes de capacete, resultando em seu desmaio. Em seguida, ao perder a consciência, foi levada dentro de um veículo até a casa do suspeito, onde ele continuou agredi-la.

A vítima informou à polícia que toda a família do agressor testemunhou as agressões, e por nenhum momento eles interviram ou prestaram socorro. Além disso, a jovem afirmou que ao tentar fugir, o ex-companheiro a perseguiu com uma faca.

Segundo informações da PM, a vítima conseguiu finalmente fugir do local e solicitar ajuda policial. Uma viatura próxima ao ocorrido foi prontamente acionada e conseguiu efetuar a prisão em flagrante do suspeito. O suspeito deverá responder pelos crimes de tentativa de feminicídio e desobediência, tendo em vista que resistiu à prisão no momento da abordagem das autoridades.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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