Jovem goiano é morto em bar após discussão com policial militar de Mato Grosso

Jovem goiano é morto em bar após discussão com policial militar de Mato Grosso

Um jovem morreu baleado por um policial militar de Mato Grosso após uma discussão em um bar de Aragarças, oeste de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorreu no momento em que o PM tentava intervir em uma briga entre a vítima e outra pessoa. A polícia relata que, durante a discussão com o policial, o jovem teria disparado duas vezes em direção ao agente.

“Estava ocorrendo uma discussão entre a vítima e um outro rapaz. O PM tentou intermediar. O jovem não gostou da direção do PM e se voltou para ele. Em dado momento, ele teria sacado uma arma e efetuou dois disparos em relação ao policial. O policial revidou”, relatou o delegado Fábio Marques.

O delegado Fábio Marques acrescentou que o jovem era membro de uma facção criminosa, com histórico de crimes violentos e tráfico de drogas. Ele também esclareceu que duas perfurações de bala foram identificadas no veículo do policial e serão submetidas à perícia.

Enquanto os policiais de Goiás e Mato Grosso registravam a ocorrência dos tiros que mataram Gabriel Areba no bar, vários disparos foram ouvidos no prédio do batalhão da Polícia Militar de Aragarças.

Conforme relato policial, foram nove tiros ao todo. As equipes saíram do batalhão após ouvir os disparos em busca do suposto autor, porém não o localizaram.

As câmeras de segurança captaram uma pessoa em uma motocicleta sem placa, suspeita dos tiros. A Polícia Civil investiga se há relação entre os disparos no prédio e a morte de Gabriel Areba.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp