Jovem grávida é espancada pelo companheiro em Itu: família registra BO e suspeito foge. Mulher está na UTI.

Família registra BO após jovem grávida ser espancada pelo companheiro em Itu; suspeito fugiu

Suspeito invadiu a casa da vítima e a agrediu com socos, puxões de cabelo e chutes na barriga, sabendo que ela estava grávida. Mulher está internada na UTI.

A família de uma jovem grávida, de 21 anos, registrou um boletim de ocorrência alegando que ela teria sido agredida pelo companheiro, em Itu (SP), nesta segunda-feira (25). A vítima está internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem apareceu na casa onde a mulher vive junto com a mãe, chamando-a no portão. Ao tentar mandá-lo embora, ele teria invadido a residência pelo telhado e entrado pelo corredor.

Ao perceber a invasão, a vítima saiu em direção à rua para pedir ajuda. O agressor conseguiu alcançá-la e a arrastou para dentro da garagem da casa com puxões de cabelo, onde ela teria sido agredida com socos e pontapés.

Ainda conforme o boletim, a mãe havia dito ao suspeito que a jovem, de 21 anos, estava grávida, no intuito de cessar as agressões, e que, ao saber, o homem teria chutado a barriga da vítima diversas vezes.

O suspeito fugiu com a ajuda de uma van. A mulher foi socorrida e levada à uma UTI da cidade. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio e será investigado. Até o início da noite desta segunda-feira (25), ele não havia sido localizado.

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Polícia Militar de SP prevê uso de novas câmeras nas fardas até dezembro: o que esperar da implementação?

Após atraso em cronograma, a Polícia Militar de São Paulo prevê o uso de novas câmeras nas fardas dos policiais até 17 de dezembro. O modelo contratado pelo governo permite que os agentes decidam quando devem começar a gravar uma ocorrência, sendo responsáveis pela decisão de acionamento das câmeras corporais. A corporação afirma que dará treinamento às equipes para acionarem os equipamentos em todas as ações policiais.

O cronograma de implantação do primeiro lote, com 2,5 mil câmeras, estava previsto para o fim de outubro, mas sofreu atraso para a regulamentação do contrato assinado com a Motorola Solutions Ltda, que fornecerá 12 mil câmeras. As novas câmeras corporais substituirão gradualmente os equipamentos já em operação, que gravam de forma ininterrupta durante todo o turno. A previsão é que toda a transição seja concluída até o fim de 2025.

O governo de São Paulo tem até esta terça-feira (3) para responder a questionamentos feitos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a licitação e os prazos para a implantação das câmeras. O uso das câmeras corporais é acompanhado pela Corte após ação da Defensoria Pública que pede o uso obrigatório do equipamento em operações policiais. O prazo para a resposta ao STF foi prorrogado por mais cinco dias.

O contrato para a operação das 12 mil câmeras foi assinado após empresas apontarem falhas em testes técnicos e direcionamento no pregão para a Motorola vencer a licitação. Na homologação do contrato, a PM afirmou que o botão de exclusão das câmeras é um filtro seletivo, não de exclusão. A mudança para gravação intencional pode dificultar investigações de atos de violência policial.

Atualmente, há 10.125 câmeras em operação no estado, divididas em gravações de rotina e intencionais. Todas serão substituídas pelos novos equipamentos e 2 mil novas câmeras serão compradas. Os vídeos intencionais são obtidos pelo acionamento proposital do policial e ficam guardados por um ano, com som ambiente e resolução superior. O acionamento para captura de imagens poderá ser feito de forma remota pelo Copom ou pelo próprio policial.

Em resumo, a implantação das novas câmeras nas fardas dos policiais militares do Estado de São Paulo traz mudanças significativas no registro de ocorrências policiais. A gravação intencional busca trazer mais autonomia aos agentes, mas também levanta questões sobre a transparência e eficácia das investigações. Acompanhar o desenrolar desse processo e sua implementação ao longo dos próximos anos será fundamental para avaliar seu impacto na segurança pública do estado.

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