Jovem internada após cheirar pimenta fará uma nova tomografia

Jovem que passou mal após cheirar pimenta é internada novamente

A trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, fará uma nova tomografia para acompanhar o edema cerebral no final desta quarta-feira, 22. A jovem está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Anápolis deste sexta-feira, 17, após cheirar uma pimenta na casa do namorado e ter uma parada cardiorrespiratória. Thais teria ficado sem oxigenação no cerébro por cerca de oito minutos, onde foi necessário reanimá-lá.

De acordo com o hospital, a equipe médica vai avaliar se houve aumento ou diminuição no acúmulo de líquido no cérebro. No boletim médico de hoje relata que a trancista está sedada para proteção neurológica, que não teve febre, no entanto, segue em estado grave, sem alterações e com medicação para controle de pressão.

Relembre o caso

Thais Oliveira passou mal no dia 17 de fevereiro, por volta de 12h, na Vila Jaiara em Anápolis, após grave alergia a pimenta bode. De acordo com Matheus Oliveira, o namorado da jovem, eles começaram almoçar e a companheira passou a perder forças.

“Ela estava na cozinha e entraram em assunto de pimenta. Então ela passou a pimenta no nariz e cheirou. A garganta dela começou a coçar e, logo em seguida, ela já foi perdendo as forças. E a levamos para o hospital”, explicou o namorado.

Segundo a mãe, Adriana Medeiros, a filha tem asma, mas nunca tinha tido um quadro tão grave de reação alérgica.  Adriana afirmou que a filha teve contato com a”pimenta bode”.

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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