Jovem mata e esquarteja amigo após vítima tentar se relacionar sexualmente com ele

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) prendeu um jovem suspeito de matar um homem e esconder o corpo embaixo de uma cama. A fatalidade ocorreu na tarde da última quarta-feira, 24, no Setor Jardim Santo Antônio, e foi descoberto por colegas de trabalho da vítima.

Em depoimento, amigos da vítima contou que ele havia chegado em Goiás recentemente e que, após conhecer o suspeito, o convidou para morarem juntos até que o jovem conseguisse um emprego.

O crime foi denunciado para a polícia após colegas de trabalhado estranharem a ausência da vítima e irem até a casa dele para saber se estava tudo bem. Ao chegarem no local, os amigos pediram para entrar, mas fora impedido pelo suspeito. No entanto, eles conseguiram entrar no local e encontraram o local sujo de sangue, além do cadáver da vítima esquartejado embaixo da cama.

O suspeito tentou fugir do local, mas foi impedido por amigos e vizinhos.

Em depoimento, o jovem contou que conheceu a vítima em um terminal de ônibus e que morava anteriormente em Senador Canedo, mas que havia levado todos os itens para a casa da vítima.

Ainda segundo suspeito, no dia do crime, ele teria convidado o homem ao local e a vítima teria tentado abusar sexualmente dele. “A gente veio aqui na amizade. Ele achou que ia acontecer mais coisa. Eu não gosto de homem, gosto de mulher. Foi o que eu avisei pra ele”, disse o suspeito.

O jovem contou, ainda, que, após negar a investida, a vítima pegou uma faca e tentou obrigá-lo a manter relações sexuais. O suspeito teria, então, tentado se proteger e asfixiado a vítima com um travesseiro, encontrado sujo de sangue dentro da geladeira da residência. Ao notar a morte, ele esquartejou o corpo da vítima e o escondeu embaixo da cama.

Segundo a Polícia Técnico Científica, foram realizados exames no local com luminol, para localizar possíveis manchas de sangue limpas. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames na manhã desta quinta-feira, 25.

Já o suspeito foi preso em flagrante e conduzido a Central de Flagrantes, onde se encontrar à disposição do Poder Judiciário.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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