Jovem morre abandonado em posto de combustível em Goiânia

Na manhã deste domingo, 14, um jovem de 25 anos morreu depois de ser abandonado em um posto de combustível na Avenida Circular, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.  De acordo com um frentista, o jovem estava vivo quando foi arrastado por dois homens que estavam em um carro.

O frentista foi quem acionou a polícia e contou aos agentes que os dois homens chegaram em um carro e retiraram a vítima do porta-malas. O rapaz foi deixado no chão do posto, encostado em uma parede. Neste momento, ele ainda conseguia movimentar a cabeça.

Conforme a Polícia Civil, os dois homens disseram ao frentista que a vítima havia se envolvido em uma briga na porta de uma distribuidora de bebidas e que tiraram ele do local para ajudá-lo. Eles teriam tentado um atendimento no Hospital Hugo, porém a unidade não teria recebido o rapaz.

O Corpo de Bombeiros foi chamado, porém apenas apenas constatou a morte do rapaz. “Quando chegamos, a vítima já estava em óbito, sem ferimentos. O corpo foi enviado para o IML para determinar a causa”, afirmaram os militares.

Segundo a polícia, a vítima tem passagens por roubo. Ele também tem registros de atendimentos de emergência médica em razão de surtos psicóticos e internações em clínicas de repouso. A morte será investigada como um suposto homicídio.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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