Jovem morre afogada após cair de Jet-ski, em Santa Tereza de Goiás

No fim da manhã desta segunda-feira (14), mergulhadores do Corpo de Bombeiros encontraram o corpo de uma jovem de 22 anos em um lago na zona rural de Santa Tereza de Goiás, na região Norte do estado. A mulher morreu afogada depois de cair de um Jet-ski.

O corpo da vítima foi encontrado a uma profundidade de cinco metros.

Os bombeiros foram acionados no fim da tarde do domingo (13). A equipe era formada por militares do 11º Batalhão, em Porangatu, com apoio de mergulhadores da 2° CIBM de Anápolis e um mergulhador da 22ª CIBM de São Miguel do Araguaia, esses últimos especializados no atendimento a ocorrências de pessoas afogadas.

Afogamentos em Goiás

Neste ano, Goiás registrou 23 afogamentos, sendo nove em janeiro, oito em fevereiro e seis em março. A cidade com mais casos foi Goiânia, com um total de três registros. A maior parte deles acontece em lagos. Neste ano, dos 23 registrados até o momento, 12 foram nestes espaços, cinco em piscinas, dois em rios e um em cachoeira.

Já no ano passado, foram quatro casos em janeiro, 16 em fevereiro e 10 ao longo de todo o mês de março, totalizando 30 ocorrências no primeiro trimestre, segundo o Corpo de Bombeiros de Goiás. Ao longo de todo o ano, foram 128 casos, dos quais 42 aconteceram em lagos, 35 em rios, 23 em piscinas, 11 em córregos e 2 em cachoeiras.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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