Jovem morre afogado ao entrar no rio para resgatar rede de pesca

Jovem morre afogado ao entrar no rio para resgatar rede de pesca

Foi encontrado, nesta quarta-feira, 13, o corpo do jovem Francisco da Silva Oliveira Neto, de 22 anos, que estava desaparecido desde o dia anterior, após morrer afogado no Rio dos Bois, perto de Castelândia, município localizado na Região Sudoeste de Goiás.

Francisco estava pescando com seu irmão, usando uma rede de pesca que ficou presa em um obstáculo dentro do rio. Para desobstruir, Francisco nadou até o local que estava a 30 metros da margem. Este foi o momento em que o jovem começou a se debater e submergiu.

Seu irmão foi ao seu encontro para tentar segurá-lo, mas sem sucesso. Moradores da região ajudaram nas buscas usando três barcos. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CMBGO) foi acionado para atender a ocorrência.

Conduzida pelo Major Basílio, a operação acionou a guarnição náutica e fez as buscas também com uso de drones. O corpo foi encontrado em um profundidade de cerca de quatro metros.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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