Jovem morre após tentar resgatar pipa de fiação elétrica, em Inhumas

Uma jovem de 26 anos morreu nesta segunda-feira (2) após ser eletrocutada em Inhumas, região Metropolitana de Goiânia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu quando Valéria Soares Teixeira, foi resgatar uma pipa que estava presa na rede elétrica da cidade. Ela teve o corpo totalmente queimado.

Ainda segundo os bombeiros, a jovem usou uma “marimba”, que é uma pedra amarrada a uma linha na tentativa de desprender a pipa. No entanto, recebeu uma descarga elétrica. Valéria foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento da cidade.

No entanto, devido a gravidade do estado de saúde dela, foi necessário transferi-la para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). No local ela recebeu atendimento e chegou a ser entubada, porém veio a óbito horas depois.

Vegetação queimada após descarga elétrica. (Foto: divulgação Bombeiros)

Familiares da vítima disseram que durante o acidente, diversas crianças brincavam no local. A descarga elétrica destruiu toda a vegetação ao redor do poste.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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