Jovem morre durante tiroteio no show da dupla Maiara e Maraísa

O show da dupla sertaneja Maiara e Maraísa, durante a primeira noite de programação de aniversário dos 35 anos do Tocantins, foi interrompido por um tiroteio, na madrugada de sexta-feira, 06. Conforme informado, o tiroteio teria iniciado após uma briga entre um policial e outros dois homens. Um adolescente de 17 anos foi atingido com um tiro na cabeça e morreu.

Durante a confusão, que se iniciou por volta das 3h da manhã, a arma do policial foi tomada e ele foi atingido por tiros nas costelas e no quadril. Além do PM, um casal foi atingido e o adolescente foi morto, várias pessoas se machucaram na correria. Segundo a Secretária de Segurança Pública, o policial estava de folga e à paisana.

O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Márcio Antônio Barbosa, os homens que se envolveram na confusão já tinham passagem pela polícia. “Um policial nosso se envolveu em uma confusão com essas pessoas que já tinham passagem pela polícia. Em uma luta corporal eles tomaram a arma do policial e passaram a fazer disparos de arma de fogo a esmo”, explicou.

O jovem que foi morto foi identificado como Ruan Comes da Silva e, segundo a PM, a princípio ele não tinha envolvimento com a confusão. “A informação que nós temos é que não tinha nada a ver e foi vítima de uma bala perdida, mas isso quem vai poder afirmar será a perícia e a investigação que será feita pela Polícia Civil”, afirmou.

Já o policial passou por cirurgia e está fora de perigo, bem como o casal que foi atingido de raspão. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Palmar, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte fez dez atendimentos de pessoas que estavam no show. O caso segue em investigação pela 1ª Delegacia de Homicídios de Palmas.

Veja vídeo do momento:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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