Um triste incidente chocou a todos nesta semana, quando uma jovem de 22 anos faleceu após sofrer um mal súbito durante um treino em uma academia localizada em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. O estabelecimento foi imediatamente interditado pelas autoridades por não cumprir as normas de segurança exigidas para situações de emergência. Norma estabelece que academias e centros de treinamento devem possuir, obrigatoriamente, um desfibrilador, equipamento essencial para casos como o ocorrido.
Segundo relatos de testemunhas, a jovem, identificada como Dayane de Jesus, não recebeu o atendimento adequado devido a ausência de um desfibrilador no local. Dayane era aluna de Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e seu falecimento deixou amigos e familiares consternados. A legislação vigente desde 2021 determina a obrigatoriedade dos desfibriladores em locais de grande circulação, como academias, visando agilizar o socorro em casos de emergência.
Imagens das câmeras de segurança mostram que colegas de treino prestaram os primeiros socorros à jovem, sendo que um deles, médico, solicitou o desfibrilador que não estava disponível no momento. Diante da gravidade da situação, a polícia decidiu interditar a academia e investigar as circunstâncias que levaram ao falecimento de Dayane. Amigos da jovem ressaltaram que ela tinha histórico de problemas cardíacos, mas seus exames estavam em dia.
Autoridades competentes envolveram-se no caso e encaminharam a documentação da interdição à prefeitura, que ficará responsável por aplicar as medidas cabíveis à academia. O delegado Angelo Lages destacou a importância de compreender se a presença do desfibrilador poderia ter evitado a fatalidade, reforçando a relevância do cumprimento das normas de segurança em estabelecimentos que recebem um grande número de pessoas.
Amigos de Dayane ressaltaram sua trajetória de superação e conquistas acadêmicas, destacando o orgulho que ela representava para sua família. A academia em questão não se manifestou sobre o ocorrido. A tragédia evidencia a necessidade urgente de medidas preventivas e de segurança nos centros de treinamento, a fim de evitar futuras perdas irreparáveis como a de Dayane. A fiscalização e o cumprimento das leis são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar de todos os frequentadores desses estabelecimentos.