Jovem morre em acidente envolvendo três veículos em rodovia próximo a Restinga, SP

Acidente com três veículos deixa jovem morto em rodovia próximo a Restinga, SP

Segundo concessionária, carro em que a vítima estava rodou na pista e foi atingido por caminhonete na madrugada deste domingo (8). Motociclista ainda se chocou contra destroços.

Um homem de 22 anos morreu em um acidente de trânsito na madrugada deste domingo (8) na Rodovia Nestor Ferreia (SPA 397/334), entre Franca (SP) e Restinga (SP).

Segundo informações da concessionária ViaPaulista, que administra o trecho, o motorista de um carro seguia no sentido Norte, quando perdeu o controle da direção do veículo, que rodou na pista. Não chovia no momento.

O condutor de uma caminhonete que vinha na sequência não teve tempo de frear e acabou colidindo com o carro. Com o impacto, o motorista do automóvel foi lançado para fora.

Com os destroços espalhados, um motociclista ainda se envolveu no acidente ao bater em uma das peças na pista.

O motorista do carro, de 22 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

De acordo com a concessionária, dois ocupantes da caminhonete e a pessoa que estava na moto foram socorridos e levados a hospitais.

Por causa do atendimento às vítimas e para a remoção dos veículos, a pista precisou ser interditada e só foi liberada por volta das 4h30 deste domingo.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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