Jovem que ficou paraplégica após ser baleada teme que foragidas voltem para ‘concluir o trabalho’, diz advogado
Uma jovem de 27 anos foi atingida nas costas ao sair da academia no litoral de São Paulo. O ex-marido dela foi preso, enquanto a autora dos disparos e a filha dela estão consideradas foragidas da justiça.
A jovem que ficou paraplégica após ser baleada nas costas ao sair da academia em Santos, no litoral de São Paulo, está com medo de ser encontrada pela autora dos disparos e a comparsa, que seria a filha adolescente dela. As duas mulheres estão foragidas da Justiça.
As imagens de câmeras de monitoramento registraram o ataque ocorrido na Rua Cecília Meirelles, no bairro Bom Retiro, na noite de 3 de setembro. O ex-marido da vítima, George Antonio Lunardi, de 64 anos, foi preso temporariamente por envolvimento no crime, no dia 9 daquele mês.
De acordo com o delegado assistente do 5º Distrito Policial da cidade, Wagner Camargo Gouveia, o homem afirmou ter pedido para que a autora dos disparos, identificada como Elizabete Cristina Matias, desse um “susto” na vítima. O ex-marido foi filmado transportando a suspeita e a filha dela.
Além de temer pela própria vida, o advogado destacou que a vítima precisa se adaptar à nova rotina após ficar paraplégica. Segundo ele, a jovem também está com dificuldade para respirar depois de passar por uma traqueostomia.
Conforme relatado no boletim de ocorrência, a suspeita teria disparado cinco vezes na direção da vítima, que foi atingida nas costas e ficou paraplégica. A jovem recebeu alta hospitalar após passar quase dois meses internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Santos.
A polícia identificou que o carro usado no crime pertence ao suspeito e estava com uma lanterna queimada e um tapete cobrindo a placa. O delegado afirmou que as mulheres foram filmadas saindo do veículo e, depois, sendo levadas pelo homem até o canal 2.
O delegado também disse que a prisão da autora dos disparos poderá esclarecer se houve pagamento para a execução. “A vítima realmente não conhece ela, provavelmente deve ter tido benefício financeiro para cometer esse delito”, destacou o delegado.
 
				



