Jovem é preso suspeito de matar Samira Alves Lima, em Luziânia, Goiás. A Polícia Militar prendeu um jovem, de 22 anos, suspeito de matar Samira Alves Lima, filha de um policial militar da reserva do Distrito Federal. Segundo a equipe, ele foi encontrado andando pela BR-020, em Formosa, após ter abandonado o veículo da vítima na região do DF. O DE não conseguiu contato com a defesa do jovem até a última atualização da reportagem. Ele vai passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (28), às 18h.
O rapaz foi localizado pelos policiais na quarta-feira (27), dois dias depois do crime, após ser rastreado pela Agência de Inteligência da PM. Durante a abordagem, em um primeiro momento, ele mentiu o próprio nome, mas depois acabou admitindo a verdadeira identidade. Os policiais militares dizem que, informalmente, durante a abordagem, o jovem confessou o crime contra Samira. Na versão do suspeito, ele e a mulher moravam juntos para atuarem no tráfico de drogas, e que Samira era ligada a uma facção criminosa. O suspeito também disse que, no dia do crime, ele e Samira tiveram uma discussão acalorada, em que a vítima o ameaçou. Ele, então, partiu para cima dela e a matou com facadas. A PM conduziu o jovem para a delegacia. Lá, acompanhado de advogado, ele optou por ficar em silêncio.
O DE entrou em contato com a Polícia Civil para saber se há algum indício de veracidade no relato dado pelo suspeito aos policiais militares, mas a instituição disse que não vai comentar o caso. Em nota, a polícia explicou somente que o jovem foi autuado por homicídio simples e que as investigações prosseguem para sua finalização. O corpo de Samira Alves Lima foi encontrado sem vida no apartamento em que ela morava, no Jardim Ingá, em Luziânia. Um ex-namorado da mulher, que preferiu não se identificar, disse ao DE que encontrou o corpo junto com a filha de Samira, de 15 anos. “Ela estava afastada da família desde agosto. Muitos não sabiam onde ela poderia estar. Samira morava em Cristalina e se mudou para Luziânia em setembro deste ano”, contou.
Samira morava sozinha, no Jardim Ingá, em Luziânia, e estava em tratamento por conta de depressão. A Polícia Militar atendeu à ocorrência e o local foi isolado pela Polícia Técnico-Científica para a realização da perícia e identificação da vítima.