Jovem que atirou em Trump foi rejeitado em clube de tiro por ser ‘péssimo atirador’, revelam colegas

O jovem americano, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos que atirou no ex-presidente Donald Trump durante um comício na Pensilvânia no último sábado,13, foi revelado como sendo um um “péssimo atirador” depois de ter sido rejeitado por um clube de tiro em sua escola, a Bethel Park High School.

Colegas de classe relataram que Crooks tentou ingressar no time de tiro, o jovem foi descrito como um atirador tão ruim que não conseguiu passar do primeiro dia de testes. O americano frequentemente errava o alvo por larga margem e às vezes chegava a atingir a parede oposta à que estava mirando, frequentemente errando os alvos por larga margem e até atingindo a parede oposta.

O jovem também era conhecido por seu comportamento perturbador, fazendo piadas inadequadas que causavam desconforto entre os colegas. Crooks, era descrito como um solitário que sofria bullying.

 Jonathan Myers, um dos membros da equipe na época do teste, disse que havia algo sinistro em Crooks naquela época. “Ele não apenas não entrou para o time, como foi convidado a não voltar porque o quão ruim ele era, era considerado perigoso”, disse Jonathan à ABC News.

O atentado resultou em um incidente trágico, onde a bala que passou de raspão pela orelha de Trump acabou atingindo e matando Corey Comperatore, um bombeiro de 50 anos.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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