Jovem que matou ex-sogro em farmácia de Goiânia é indiciado por quatro crimes

Felipe Gabriel acusado matar sogro farmácia

Jovem que matou ex-sogro em farmácia de Goiânia é indiciado por quatro crimes

Após ser filmado disparando contra o ex-sogro em uma farmácia de Goiânia, o jovem Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, foi indiciado por quatro crimes. São eles: ameaça, violência psicológica, injúria e disparo de arma de fogo. Ele seguirá preso preventivamente.

O inquérito em questão investigava os crimes de violência contra a ex-namorada de Felipe Gabriel, Kênnia Yanka. A conclusão aconteceu na última sexta-feira, 8. Em seguida, foi remetido pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia ao Poder Judiciário.

De acordo com trechos do processo, Kênnia era “emocionalmente dependente” de Felipe Gabriel e “não conseguia romper o relacionamento”. Já a defesa do jovem lamentou a decisão ao G1, dizendo que Felipe Gabriel jamais ameaçou Kênnia, “a não ser quando era constrangido ou incitado a fazer”.

Relembre o crime na farmácia

O crime na farmácia ocorreu no dia 27 de junho, em Goiânia. João do Rosário Leão, um policial civil aposentado, estava trabalhando normalmente. No entanto, câmeras de segurança flagraram um homem efetuando disparos contra a vítima, que era pai da ex-namorada do atirador.

Felipe Gabriel foi preso dois dias depois, no Setor Riviera. A sua audiência de custódia aconteceu em 1º de julho, quando as autoridades mantiveram a prisão preventiva. Além desse crime contra João do Rosário, Felipe Gabriel passou a ser alvo de investigação por episódios de violência contra Kênnia.

De acordo com o delegado Rhaniel Almeida, o indiciado utilizava armas com frequência para ameaçar a ex-namorada. Embora tenha registro como atirador esportivo, ele não possui porte e nem posse. Portanto, não poderia portar uma arma de fogo fora de ambientes próprios de tiro esportivo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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