Jovem que matou homem em boate de Anápolis é preso

Jovem que matou homem em boate de Anápolis é preso

Jovem que matou Leonan Alves de Morais, de 32 anos, em uma boate de Anápolis, a 55 km de Goiânia, foi preso na noite desta sexta-feira, 10. O ajudante de obra, de 20 anos, confessou o crime ocorrido no último dia 5.

Ao se apresentar na delegacia na última terça-feira, 7, o criminoso disse que Leonan estava bêbado e teria passado a mão no corpo da namorada dele por duas vezes. Apesar da confissão, na ocasião ele não ficou preso por não haver flagrante. Porém, após análise dos fatos, o delegado Wllisses Valentim pediu à Justiça e conseguiu um mandado de prisão temporária contra o jovem.

Ele foi encaminhado ao presídio de Anápolis, onde ficará à disposição da Justiça. De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito tem passagens por roubo e homicídio, crimes cometidos na adolescência.

Relembre o caso:

Leonan Alves de Morais, de 32 anos, morreu dentro de uma boate localizada na Avenida São Paulo, no bairro São João, em Anápolis. Leonan que é irmão de um oficial do Corpo de Bombeiros, chegou embriagado no local na noite deste domingo (5) na companhia de uma mulher.

Porém, a vítima acabou sendo morta por um homem que estava sentado em uma das mesas do local, momentos depois de ter chegado na boate.

Câmeras de segurança do estabelecimento flagraram o momento do assassinato. Nas imagens é possível ver a vítima dançando instantes antes de ser morto. Algumas mulheres parecem alertá-lo sobre algo, porém, em segundos, o suspeito se aproxima e efetua vários disparos. Em seguida, o atirador aponta a arma para outras pessoas, que estavam dentro da boate e depois foge, acompanhado da namorada.

Após o episódio, as pessoas que estavam dentro da choperia correm para fora do estabelecimento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado para socorrer a vítima e constatou o óbito no local.

Vídeo:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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