Jovem que morreu em acidente ia colar grau como psicóloga

A família da jovem que morreu com a filha e outros três parentes em um acidente na BR-452, em Itumbiara, afirmou que Mariany Martins, de 25 anos, iria colar grau na sexta-feira, 3. Na noite de quinta-feira, 2, quando aconteceu o acidente, os familiares voltavam da missa de formatura dela.

Segundo a família, a jovem fazia o curso na cidade de Itumbiara, cidade onde foi realizada a missa da formatura. Ao G1 Goiás, Anna Paula disse que, com a colação de grau e a realização do sonho, a irmã estava em um momento feliz da vida dela.

Além de Mariany, Julia Gabriella Martins, de 20 anos, que era prima da formanda e morreu no acidente, também cursava Psicologia na mesma universidade, mas ainda não havia concluído o curso. Nas redes sociais, a Faculdade Santa Rita de Cássia (Unifasc) lamentou a morte das duas.

Acidente

O acidente aconteceu na noite da última quinta-feira, 2, Km 170 da rodovia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), informações preliminares dão conta de que o veículo menor invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente contra a carreta.

Com o impacto da batida, o condutor do carro e as quatro mulheres que estavam no veículo não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem tinha 33 anos, três jovens entre 26, 27 e 20 anos e uma criança de quatro anos.

Segundo uma familiar, Thiago e Thalita eram de Cuiabá (MT) e vieram a Goiás para a formatura de Mariany. Já a própria formanda, Maria Alice e Júlia, eram de Bom Jesus de Goiás.

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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