Jovem que se passou por médico em Balneário Camboriú é encontrado morto

Jovem que se passou por médico em Balneário Camboriú é encontrado morto

O rapaz de 19 anos que chegou a ser preso após tentar se passar por um médico em um hospital de Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, foi encontrado morto em Camboriú nesta segunda-feira (5), informou a Polícia Militar.

Ele foi detido na noite da última terça-feira (30), suspeito de tentar furtar o hospital, segundo a PM. O suspeito
estava vestido como um médico, com credenciais furtadas de outra pessoa. Ao solicitar um novo crachá de acesso ao hospital, os seguranças o detiveram até a chegada da PM.

Segundo a PM, o corpo foi encontrado na cama da casa onde ele morava. A Polícia Militar também encontrou medicamentos tarja preta no local. Segundo o delegado Davi Queiroz, não há indícios de crime.

Na noite de quarta-feira (31), a Justiça concedeu liberdade provisória. Ele tinha dez boletins de ocorrência registrados contra ele, por fraude, furto em comércio e estelionato.

Fonte: G1

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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