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Jovem se diz Serial Killer e mata melhor amiga em Goiânia

Última atualização 15/09/2021 | 16:09

Uma amiga e outros dois comparsas planejaram a morte da jovem Ariane Bárbara Laureano Oliveira, de 18 anos, para testar como uma das amigas de Ariane se comportaria após cometer o assassinato de uma pessoa. A jovem foi dada como desaparecida entre os dias 24/8 e 30/8, quando seu corpo foi encontrado em uma área de mata no Setor Jaó.

O delgado Marcos de Oliveira Gomes, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), que investiga o caso apresentou nesta quarta-feira (15) os detalhes sobre o esclarecimento do caso. Segundo ele, três amigos (duas moças e um rapaz) planejaram o homicídio de Ariane e a escolheram aleatoriamente, com a intenção única de testar o comportamento psíquico de uma das garotas envolvidas no crime.

Ariane foi atraída pelo trio, ao ser convidada para um passeio , a jovem chegou a enviar uma mensagem de voz para a mãe, avisando que sairia com amigos. Em descrição, o delegado afirmou que pelo seu tom de fala, ela aparentava estar animada com o encontro com as amigas. A última vez que a mãe viu Ariane foi na noite do dia (24/8).

Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, Enzo Jacomini Carneiro Matos, que se apresenta como Freya, de 18 anos e Jefferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos passaram no Parque Lago das Rosas, no Setor Oeste de Goiânia, para pegar Ariane. Assim que ela entrou no veículo, o plano que eles haviam elaborado iniciou.

Todo o plano foi relatado ao delegado, durante o interrogatório e a confissão dos suspeitos. A descoberta começou com a identificação das amigas que teriam convidado Ariane para sair no dia em que ela desapareceu, e em seguida, do veículo que teria transportado o corpo da ovem, até o local onde foi encontrado.

De acordo com as investigações, os suspeitos escolhem até uma música tema, que tocaria no carro na hora do crime. O plano era deixar a música tocar, enquanto eles andavam de carro, em direção ao Setor Jaó, para que o assassinato fosse iniciado Jefferson daria um sinal: Um estalar de dedos.

Jefferson conduzia o veículo, enquanto uma das garotas estava no banco do carona. Atrás estavam Ariane e a outra jovem envolvida no crime. Quando o jovem estalou os dedos, a menina que estava ao lado da vítima tentou enforcá-la a deixando desacordada. O delegado informou, que neste momento, a jovem que estava sentado no banco da frente, se virou para trás e deu uma facada em Ariane.

Os jovens suspeitos de cometer o crime relataram que não havia um motivo para o assassinato de Ariane, além da intenção de testar o suposto comportamento psicopata de uma das envolvidas. Se não fosse ela, seria outra pessoa. Os três jovens estavam decididos em cometer o crime. A escolha de Ariane teria acontecido de forma aleatória, devido sua baixa estatura.

Para o delegado, o caso foi emblemático. Além da repercussão que gerou, ele demonstra os cuidados que os pais devem ter ao acompanhar o desenvolvimento dos filhos. O delegado também fez um alerta, nesse sentido, para que os pais fiquem atentos ao comportamento dos jovens.