Jovem sente ciúmes de namorada e mata ex dela a facadas, em Goiânia

Homem mata ex de namorada

Jovem sente ciúmes de namorada e mata ex dela a facadas, em Goiânia

Um rapaz de 18 anos foi preso nesta quinta-feira (16) suspeito de matar o ex da namorada em um bar localizado no bairro Parque Anhanguera II, em Goiânia. A vítima, de 20 anos, foi atingido com facadas na nuca e nas costas e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local. Segundo a policial, o crime foi motivado por ciúmes do suspeito, que descobriu que a namorada estava em um bar com o ex-namorado dela.

De acordo com a investigação, o suspeito chegou ao bar por volta das 22h de quarta-feira (15) e viu a namorada conversando com o ex. O homem se aproximou e sentou-se na mesa com os dois. Em seguida, ele levantou e tirou uma faca da cintura, esfaqueando a vítima na nuca e nas costas.

Pessoas que estavam no bar no momento do crime tentaram afastar o suspeito, que fugiu do local. A vítima foi socorrida pelos clientes do estabelecimento, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. A polícia foi acionada e solicitou o Instituto Médico Legal para recolher o corpo.

O autor do crime foi localizado e preso na manhã desta quinta-feira (16) e encaminhado até a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). Questionado sobre a motivação das facadas, o homem contou que sentiu ciúmes da namorada com o ex e por isso o esfaqueou.

O suspeito, que já tem passagem por recepção, foi preso e responderá por homicídio doloso.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos