Última atualização 02/01/2023 | 16:00
O jovem Gabriel de Assunção Pereira, de 19 anos, teve dois dedos da mão amputados após soltar uma bombinha durante a comemoração do Ano Novo. A situação ocorreu na madrugada de domingo, 1º, no Jardim Guanabara, em Goiânia. De acordo com os familiares do garoto, ele teria acendido o objeto, porém não conseguiu soltar o artefato a tempo do estouro.
Imediatamente o Corpo de Bombeiros foi acionado para a ocorrência e o jovem foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), onde passou por cirurgia. Ele continua internado na enfermaria da unidade de saúde e tem estado geral regular.
Caso parecido
Ainda na madrugada de domingo, 1º, o Corpo de Bombeiros atendeu um outro jovem, que também foi atingido por uma bombinha, só que no pé. Ele tinha saído de casa para ir a uma distribuidora quando algumas pessoas começaram a jogar os explosivos.
Em defesa, Pedro Henrique Veiga da Silva, de 26 anos, pisou no artefato para tentar apagar e evitar a explosão, porém acabou ferido. Ele foi levado para o Cais Vila Nova, onde recebeu atendimento e, em seguida, foi liberado.
Confira abaixo alguns cuidados para soltar os fogos em segurança:
- Usar prolongador para soltar os fogos, para que seja possível colocar no chão.
- Seguir as dicas do fabricante e peça orientações no momento da compra do artefato.
- Antes de realizar a queima de fogos é preciso fazer o isolamento por cordões (cerca de isolamento), cavaletes ou similares, devidamente sinalizadas, com placas de advertência, em letras vermelhas sobre fundo branco.
- A distância recomendada para explodir os fogos com segurança é de 30 a 50 metros de pessoas, edificações e carros.
- Nunca deixe crianças e menores de 18 anos soltarem fogos.
- Nunca manuseie fogos sob efeito de álcool.
- Caso os fogos não estourem, não tente reaproveitá-los. Molhe-os para apagar o pavio e evitar acidentes.
- Ao estocar os fogos em casa, deixe-os em um local seco e longe de fogões e outros explosivos.
- A orientação é nunca comprar fogos de artifícios clandestinos, pois a maioria não é testado e não traz as instruções de segurança na embalagem.
- Em caso de acidentes mais graves, acionar o Corpo de Bombeiros ou Samu.