Familiares de Pedro Henrique Morato Dantas, feirante de 20 anos, afirmam que ele saiu cedo de casa para trabalhar e não estava em boate. O pai do rapaz, Jailton Dantas, desabafou indignado com a situação: “Acordar às 3h para alguém tirar a vida dele? Se ele soubesse, não teria levantado. A justiça precisa funcionar, vamos aguardar”. O sargento da Polícia Militar Fernando Ribeiro Baraúna, de 39 anos, foi preso em flagrante por homicídio qualificado após a morte do jovem.
A versão da esposa do militar acusa Pedro Henrique de envolvimento em uma confusão na boate, enquanto a família do rapaz afirma que ele estava se preparando para trabalhar. Segundo relatos, Pedro Henrique era amado por todos e era um jovem trabalhador, acordando cedo para ajudar na barraca de pastéis do pai. Um amigo declarou: “Não estava na rua por acaso, ele estava trabalhando”.
De acordo com testemunhas, a esposa do PM apontou Pedro Henrique como autor de uma agressão e o sargento atirou nele. O crime ocorreu na Praça Panamericana, com relatos de disparos antes do fatal. O velório e enterro de Pedro Henrique estão programados para esta segunda-feira no interior de São Paulo, onde reside a família. A Polícia Militar se pronunciou afirmando que não compactua com excessos e crimes cometidos por seus agentes, prometendo punição rigorosa caso haja comprovação dos fatos.
A TV De não conseguiu contato com a defesa de Fernando Ribeiro. A tragédia envolvendo o feirante e o militar provocou revolta e questionamentos sobre a conduta das autoridades envolvidas. A justiça e a população aguardam por esclarecimentos e punições adequadas, visando a segurança e a proteção da sociedade contra abusos de poder. É fundamental que casos como esse sejam investigados com transparência e imparcialidade, buscando a verdade e a devida responsabilização dos culpados pela tragédia. A família de Pedro Henrique Morato Dantas clama por justiça e espera que o caso seja esclarecido de forma adequada.