Jovem viraliza após receber 302 dias de atestado por causa de diarreia; entenda

Um jovem viralizou nas redes após receber, por engano, um atestado médico de 302 dias por conta de uma diarreia. A situação inusitada ocorreu no início desta semana, na cidade de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. 

O paciente, Athirson Gonçalves, de 22 anos, relata que só se deu conta das quantidades de dias de atestado quando voltava para casa e ficou assustado. O jovem é atendente de farmácia, e para a empresa que trabalha, mandou o documento corrigido e explicou a situação, pois caso fosse levado a sério, ele só voltaria a trabalhar no dia 10 de junho de 2024.

“Quando fui ler o atestado e me deparei com 302 dias, me espantei. Li umas três vezes o atestado e vi que estava certo, entre parênteses o número escrito por extenso”, contou Athirson.

No dia seguinte, o paciente voltou ao hospital para entender o que aconteceu e mostrou o atestado. Ele contou que foi atendido por uma outra médica e recebeu um novo documento, só que dessa vez com apenas cinco dias de repouso. 

Ao serem notificados, amigos e familiares de Athirson brincaram com toda a situação afirmando que seria uma “férias antecipada”. Ele brinca que, até no hospital, o segurança pediu para trocar o nome do atestado pelo dele para pegar esses dias de folga.

A postagem foi realizada na última quarta-feira, 16, através do perfil de Athirson no TikTok e conta com mais de 2 milhões e 700 mil visualizações e 155 mil curtidas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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