Entenda por que os clubes ricos estão cada vez mais usando jogadores jovens, como Estêvão, Yamal e outros talentos precoces, nos principais campeonatos europeus. Barcelona, Chelsea, PSG, Real Madrid e outros gigantes têm investido na formação de jovens talentos, e as ligas La Liga e Premier League têm oferecido incentivos, inclusive financeiros, para quem utiliza jogadores da base.

Jovens como Max Dowman, Estêvão e Lamine Yamal têm se destacado em clubes renomados antes mesmo de completarem 20 anos. O lançamento de talentos cada vez mais jovens pelos clubes mais ricos do mundo não é uma coincidência, mas sim uma tendência e uma estratégia em ascensão. O Brasil pode acabar ficando para trás nesse novo cenário do futebol internacional.

A La Liga tem se destacado nesse movimento, com atletas formados nas categorias de base dos clubes espanhóis disputando cada vez mais minutos em campo. Já a Premier League, apesar do foco no mercado de jogadores estrangeiros, também tem apostado em talentos da casa. No entanto, a liga inglesa ainda tem muito a evoluir nesse sentido.

Enquanto a Espanha investe pesado na formação de jovens talentos e na otimização da base, a Premier League avança de forma desigual nesse aspecto. O Brasil, por sua vez, ainda não tem um incentivo claro para os clubes formarem e utilizarem jogadores jovens em suas equipes principais. A prioridade ainda é a venda dos talentos formados na base.

A transferência de jogadores brasileiros talentosos para clubes estrangeiros ainda jovens, como Vinicius Junior e Rodrygo, definiu um novo paradigma no mercado brasileiro. Os clubes brasileiros têm gerado bilhões com a venda de jovens talentos, muitos deles com menos de 20 anos. O país precisa se adaptar a essa nova realidade do futebol mundial.

A CBF lançou recentemente o programa “CBF IMPACTA”, que inclui a nova Estratégia Nacional do Futebol de Base. Essa iniciativa visa transformar diversos aspectos das categorias de base do futebol brasileiro, desde a formação cidadã até o desenvolvimento de talentos. Com essas mudanças, o Brasil pode se alinhar com a tendência mundial de valorização e aproveitamento de jovens jogadores.