Juarez Barbosa atende mais de 1 milhão de pacientes

O Centro Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac JB) atendeu mais de 1 milhão de pacientes em 2023 e totalizou quase 850 mil medicamentos dispensados. É o que demonstra balanço da unidade saúde, que tem proporcionado melhoras no acesso aos remédios, com investimentos em tecnologia, inovação e capacitação de equipes, garantindo maior agilidade para os cidadãos.

A implementação de sistemas informatizados contribuiu para otimizar os processos internos e oferecer um serviço mais eficiente, como explica o diretor-geral da unidade, Roney Pereira Pinto. “A melhoria contínua começou em dezembro de 2022. Desde então o paciente tem a possibilidade de fazer a abertura do processo on-line”, afirmou. “Além disso, ofertamos a aplicação dos medicamentos na Cemac JB e em seis policlínicas”, acrescentou Roney.

Criada há um ano, a Farmácia Digital Cemac Juarez Barbosa permite ao paciente abrir e renovar o processo, além de consultar se o medicamento está disponível, tudo por meio de celular, tablet ou computador, sem burocracia. Basta acessar a plataforma Expresso, no endereço https://www.saude.go.gov.br/estrutura/outras-unidades/cemac-juarezbarbosa.

Na Cemac JB, equipes capacitadas prestam o serviço da farmácia clínica, em que o paciente é orientado quanto ao uso do medicamento correto, utilização dos dispositivos, forma correta de armazenamento, e monitoramento de eventuais efeitos adversos. “Esse contato direto entre paciente, médico, assistente e a Cemac é uma forma de garantir que o serviço e o tratamento tenham efetividade”, explicou o diretor geral do Cemac.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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