Juiz de Itapaci decide que plano de saúde forneça tratamento a criança com autismo

O juiz Marcus Vinícius Alves de Oliveira, da 2ª Vara Cível da comarca de Itapaci, decidiu que a Central Regional de Cooperativas Médicas Unimed deverá fornecer tratamento, com profissionais especializados, a uma criança de três anos diagnosticado com autismo.

A cooperativa médica ainda foi condenada a pagar R$ 5 mil por danos morais a mãe da criança. Na resolução, o magistrado argumentou que não cabe ao plano de saúde definir qual terapia que deve ser adotada para o tratamento da moléstia do paciente.

O critério médico a ser adotado é receitado pelo profissional e não pela operadora de plano de saúde, uma vez que é o médico que responde por quaisquer danos causados em caso de erro ou negligência, segundo o juiz.

Sobre a multa, o texto diz: “a jurisprudência entende que a recusa indevida ou injustificada, em autorizar a cobertura financeira para tratamento, enseja reparação a título de dano moral, por agravar o estado de aflição psicológica e de angústia do beneficiário”.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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