Juiz decide suspender seguranças e motoristas de Bolsonaro durante prisão

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A Justiça Federal de Minas Gerais determinou, na tarde da última quarta-feira (10), a suspensão de assessores e carros oficiais concedidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão é liminar (urgente e provisória) e cabe recurso. A determinação atendeu a um pedido feito pelo vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT-MG), sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ele alegou na ação que, apenas no primeiro semestre do ano, os custos com a equipe de Bolsonaro ultrapassaram R$ 521 mil, chegando a mais de R$ 4 milhões desde 2023. As despesas oficiais da Presidência revelaram que Bolsonaro gerou gastos de quase R$ 1 milhão de janeiro a novembro deste ano, incluindo gratificações e passagens aéreas. Mesmo após sua prisão, Bolsonaro manteve os benefícios do governo, que incluíam oito servidores, seis assessores de segurança e dois carros oficiais. O vereador solicitou a suspensão dos benefícios durante o período de prisão de Bolsonaro, argumentando que, estando preso, não fazia sentido manter tais regalias. O juiz federal Pedro Pereira Pimenta, da 8ª Vara Federal Civil, considerou que a estrutura de segurança e transporte era destinada a uma situação de liberdade no espaço público, e não para um contexto de custódia em regime fechado. Ele ressaltou que o Estado já garantia a segurança de Bolsonaro na prisão e que o benefício deveria ser revogado. A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a decisão.

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