Juiz libera sessão da Câmara de Maringá para discutir veto do aumento salarial

Juiz volta atrás e libera sessão da Câmara de Maringá para discutir veto do aumento salarial de prefeito, vice, vereadores e secretários

Nova decisão ocorreu menos de um dia depois da proibição da sessão. Sessão está marcada segunda-feira (30).

A sessão foi marcada pelos vereadores para derrubar, ou não, o veto do prefeito Ulisses Maia (PSD), ocorrido no dia 27 dezembro. — Foto: Marquinhos Oliveira/Câmara Municipal de Maringá

O juiz João Alexandre Cavalcanti Zarpellon voltou atrás da própria decisão e decidiu liberar a sessão extraordinária da Câmara de Maringá que poderá derrubar, ou não, o veto do aumento salarial para 2025 de prefeito, vice, vereadores e secretário.

A nova decisão foi publicada na tarde deste sábado (28), menos de 24 horas depois da liminar expedida por Zarpellon.

A sessão que está em impasse judicial foi marcada pelo presidente do legislativo, Mario Massao Hossokawa (PP), para avaliar o veto prefeito Ulisses Maia (PSD), que é contra a proposta de aumento. O reajuste foi aprovado pelos vereadores em 24 de dezembro e barrado por Maia no dia 27.

Na primeira decisão de suspensão da sessão, o juiz argumentou que a proposta de aumento contraria preceitos constitucionais e a lei de responsabilidade fiscal. Disse, também, que a lei precisava ser aprovada e sancionada 30 dias antes das eleições.

Na nova decisão, o juiz disse que, em 14 de dezembro deste ano, a Lei Orgânica de Marginá recebeu uma nova redação, dispensando a exigência de que reajustes salariais sejam sancionados até 30 dias antes das eleições municipais para o ano subsequente.

Para o magistrado, como o projeto de aumento foi votado pelos vereadores depois da mudança da lei, a antiga regra que respaldou a liminar prescreveu. Zarpellon ainda entendeu que caso a suspensão da sessão fosse mantida, a situação poderia violar o Código de Processo Civil.

Apesar de permitir a realização da sessão, o juiz determinou que, caso o veto seja derrubado, o resultado obrigatoriamente precisará ser confirmado Vara da Fazenda Pública após o recesso do Poder Judiciário, que termina em 6 de janeiro de 2025. Outra alternativa oferecida pelo juiz foi a de que a confirmação seja feita em segunda instância, por um juiz plantonista do Tribunal de Justiça, caso haja recurso.

Com isso, a sessão para avaliação do veto, que estava marcada para segunda-feira (30), às 9h30, poderá ser realizada.

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Saiba como tratar queimaduras de águas-vivas no litoral do Paraná

Acidentes com águas-vivas passam de 7 mil no litoral do Paraná; saiba como
tratar queimaduras

Número é 9 vezes maior do que o do verão passado. Relatório do Corpo de Bombeiros abrange o período de 14 de dezembro de 2024 a 1º de janeiro de 2025.

Banhistas precisam ter cuidado com águas-vivas e caravelas
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Os acidentes com águas-vivas e caravelas aumentaram de 798, no verão 2023/2024, para 7.183 nesta temporada no litoral do Paraná. O número 9 vezes maior que o anterior foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros. Confira abaixo como tratar as queimaduras.

O relatório é o primeiro balaço da Operação Verão Maior 2024/2025, no período de 14 de dezembro de 2024 a 1º de janeiro de 2025.

Bombeiros militares e guarda-vidas civis voluntários atenderam a quatro municípios da Costa-Leste do Paraná. São eles:

– Pontal do Paraná;
– Matinhos;
– Guaratuba;
– Ilha do Mel.

O Ministério da Saúde alerta que o contato com os tentáculos dos animais marinhos pode causar ardência, inchaço e dor intensa no local, com duração de 30 minutos a 24 horas. Marcas vermelhas ou escurecidas também podem aparecer devido à ação do veneno na pele.

Também pode ocorrer dificuldade para respirar e engolir, dor no peito e de cabeça, câimbras, erupção cutânea, náuseas e vômitos.

Em casos mais graves, reações alérgicas causam o inchaço na garganta (edema de glote) e choque anafilático, que podem pôr em risco a vida da vítima.

A gravidade está associada ao tipo e tamanho do animal que produziu o ferimento e também à extensão da área comprometida, segundo o ministério.

TRATAMENTO DE QUEIMADURAS

O Ministério da Saúde recomenda a procura imediata de um profissional de saúde qualificado por banhistas que sofrerem acidentes com águas-vivas e caravelas.

Caso o inchaço da região seja acompanhado de dor intensa no momento do contato com o animal, o primeiro passo é usar compressas geladas com água do mar ou cold packs.

O MS reforça a importância de não utilizar água doce para lavar do local da lesão, nem para aplicação das compressas geladas, pois ela pode piorar o quadro do envenenamento.

Em seguida, o ministério afirma que deve ser feita a remoção dos tentáculos na pele, de forma cuidadosa e preferencialmente com uso de pinça, lâmina ou mão enluvada.

Depois, é preciso lavar o local do ferimento com ácido acético a 5% (vinagre, por exemplo), sem esfregar a região. Essa medida impede envenenamento posterior, uma vez que as células continuam despejando seu conteúdo na pele, de acordo com o ministério.

Os bombeiros afirmam que acidentes graves devem ser atendidos com urgência.

“Nossos postos de guarda-vidas funcionam diariamente das 08h às 19h. Em caso de emergência, ligue 193”, reforçam.

Hospitais também devem atender vítimas com urgência. Confira a lista de hospitais na Costa-Leste referência no atendimento de vítimas de animais peçonhentos:

– Antonina Hospital Dr. Silvio Bitencourt Linhares
– Guaratuba Pronto Atendimento Municipal
– Morretes Hospital e Maternidade Municipal Dr. Alcídio Bortolin
– Paranaguá Hospital Regional do Litoral

Fonte: Ministério da Saúde

COMO PREVENIR

– Evite áreas onde há presença de águas-vivas e caravelas;
– Pergunte ao guarda-vidas sobre a presença destes animais no local;
– Observe se há animais marinhos na areia da praia;
– Não toque nestes animais, mesmo mortos;
– Ao caminhar na praia, utilize calçado para evitar pisar em tentáculos de águas-vivas e caravelas
– Ao praticar mergulho, considere utilizar roupa de mergulho que cubra a maior parte possível da pele

MORTES POR AFOGAMENTO TAMBÉM AUMENTARAM

As mortes por afogamento na Costa-Leste, de 14 de dezembro de 2024 a 1º de janeiro de 2025, mais que dobraram em relação ao verão anterior. De três vítimas em 2023/2024, o número saltou para 8 pessoas nos últimos dias.

No entanto, o Corpo de Bombeiros destaca que os afogamentos leves e severos diminuíram. Em 2023/2024, foram 67 afogados leves e cinco severos. Em 2024/2025, os dados são de 37 leves e quatro severos.

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