Última atualização 25/04/2022 | 18:20
A denúncia realizada pelo Ministério Publico de Goiás (MP), contra a estudante Islane Pereira Saraiva Xavier, de 20 anos, acusada de tentar matar a colega de classe, de 17 anos, após jogar álcool e atear fogo no corpo dela, foi aceita pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, nesta segunda-feira (25). O crime aconteceu no dia 31 de março deste ano, no pátio do Colégio Estadual Palmito, localizado no Jardim Novo Mundo, em Goiânia.
Consta do inquérito que a denunciada e a vítima cursavam juntas o ensino médio na mesma sala, porém não se consideravam amigas. A jovem acreditava que a vítima era responsável por fazer comentários zombando do seu bronzeado. Por conta disso, Islane resolveu atacar a adolescente que teve 49% do corpo queimado, após ter o corpo coberto por chamas durante o intervalo colégio.
Já a vítima não teve tempo de esboçar qualquer reação, de acordo com o juiz. Um coordenador do ginásio e outros alunos, inclusive, precisaram socorrer a vítima, a deitando no chão e apagando as labaredas com suas camisetas. Depois do crime, o Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer a adolescente que foi encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), onde se encontra internada até o momento.
O magistrado também determinou que a estudante seja ouvida após receber alta da unidade de saúde. Um ofício do Tribunal de Justiça (TJ) foi encaminhado para o Hugol, que deve informar, no prazo de 30 dias, um boletim médico atualizado sobre o estado de saúde da vítima.
“Ainda não ouvimos a vítima, em razão da mesma estar atualmente internada em UTI, com consciência nível sonolento, respiração espontânea com suporte de oxigênio, pressão baixa d via de alimentação por sonda. No caso de falecimento da vítima, este juízo deverá ser imediatamente comunicado”, disse.
