A juíza Anna Marín, do Tribunal de Instrução n.º 15, em Barcelona, afirmou que há provas suficientes de que Daniel Alves cometeu estupro. O lateral direito que disputou recentemente a Copa do Mundo pela Seleção Brasileira está preso desde 23 de janeiro, sob acusação de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos.
O depoimento da juíza Anna Marín
Em um despacho da magistrada Anna Marín, ela diz que há indícios mais do que suficientes de que houve um estupro de Daniel Alves na madrugada de 31 de dezembro, na área VIP da boate Sutton. Segundo o jornal “El Periódico”, apesar da declaração em meio ao pedido de prisão preventiva, a juíza ressalta que o caso ainda está sob investigação. Portanto, novos fatos podem surgir.
Na última segunda-feira, 30, a defesa de Daniel Alves pediu um recurso solicitando que o jogador responda em liberdade. O pedido está sob análise. O advogado Cristóbal Martell, que representa o atleta, já teceu críticas a Anna Marín e atesta que o depoimento da suposta vítima teria irregularidades.
Entenda o caso Daniel Alves
O jogador Daniel Alves foi preso preventivamente sob acusação de estupro e agressão sexual a uma mulher em uma boate na Espanha. A jovem de 23 anos, que não revelou a identidade e recusou qualquer tipo de indenização, fez a denúncia no dia 2 de janeiro.
Ela afirma que foi perseguida pelo atleta no banheiro da boate, e que ele a agrediu e a estuprou no banheiro da área VIP do ambiente, por volta das 4h. A jovem ainda relata que foi forçada a sentar no colo dele. Ao resistir, ele a jogou no chão, esbofeteou e forçou a fazer sexo oral nele. As imagens da boate mostram que ela ficou cerca de 14 minutos no banheiro e Daniel Alves, 16.