Uma decisão da juíza distrital Patricia Giles, em Alexandria, Virgínia, proibiu o governo DE deportar Badar Khan Suri, um estudante indiano da Universidade de Georgetown, em Washington. O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos acusou Suri de ter laços com o Hamas e de espalhar propaganda do grupo radical e antissemitismo nas redes sociais, mas a decisão judicial impede sua deportação.
Segundo o advogado de Suri, os Estados Unidos estavam tentando deportá-lo sob alegação de prejudicar a política externa do país. A ordem emitida pela juíza Patricia Giles pode ser revogada por um tribunal, mas, por enquanto, Suri está protegido de ser enviado de volta para seu país de origem.
De acordo com o Departamento de Segurança Interna, Suri teria espalhado propaganda do Hamas e promovido o antissemitismo online. No entanto, a declaração divulgada à Fox News não apresentou evidências concretas para fundamentar tais acusações. O advogado do estudante afirmou que ele vive legalmente nos EUA com um visto de estudante e é casado com uma cidadã norte-americana.
Ainda segundo o advogado de Suri, ele foi detido por agentes federais do lado de fora de sua casa em Rosslyn, Virgínia, e aguarda uma audiência no tribunal de imigração. A decisão da juíza Patricia Giles garante a proteção temporária de Suri contra a deportação, enquanto sua situação legal nos Estados Unidos é avaliada pelas autoridades competentes.
A controvérsia em torno do caso de Badar Khan Suri levanta debates sobre a política de imigração dos Estados Unidos e a proteção dos direitos dos indivíduos que residem legalmente no país. O posicionamento da juíza Patricia Giles destaca a importância do devido processo legal e do respeito aos direitos civis dos imigrantes, independentemente de suas origens ou nacionalidades.