A juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou o cumprimento do mandado de prisão de Bolsonaro após audiência de custódia. Ela afirmou que não houve abuso ou irregularidade por parte dos policiais. Durante a audiência, Bolsonaro admitiu a manipulação da tornozeleira eletrônica, atribuindo a ação a uma certa paranoia causada por medicamentos. Ele reiterou que não pretendia fugir e negou ter rompido a cinta. Sobre a vigília de Flávio Bolsonaro, o ex-presidente ressaltou a distância do local em relação à sua casa. O prazo para defesa se manifestar sobre a violação da tornozeleira encerra neste domingo. A Primeira Turma do STF irá analisar a prisão preventiva de Bolsonaro, convocando uma sessão virtual extraordinária. A detenção foi motivada pelo risco de fuga após tentativa de violação da tornozeleira e a presença da vigília promovida por Flávio Bolsonaro. Bolsonaro tentou abrir a tornozeira com um equipamento de solda, acionando alerta da Secretaria de Administração Penitenciária. A defesa solicitou prisão domiciliar humanitária, negada pelo Supremo. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pela participação na trama golpista, com penas que podem ser executadas em breve.




