Juíza nega arquivamento de investigação contra Esportes da Sorte: Operação Integration e suspeita de esquema de lavagem de dinheiro.

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A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, negou um pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para arquivar a investigação contra a Esportes da Sorte e o dono da empresa, Darwin Henrique da Silva Filho. Em 2024, a “DE” foi um dos alvos da Operação Integration, da Polícia Civil, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro proveniente de jogos de azar.

Além de indeferir o pedido, a magistrada remeteu os autos do processo à Procuradoria-Geral de Justiça de Pernambuco, que pode arquivar o caso ou oferecer denúncia. O DE entrou em contato com o MPPE, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.

A Esportes da Sorte Também foi procurada para comentar sobre a decisão, mas não se pronunciou até a última atualização desta reportagem. A Operação Integration foi deflagrada em setembro de 2024. Além de Darwin Filho, estão entre os alvos da operação o pai dele, Darwin Henrique da Silva, apontado como proprietário de uma banca de jogo do bicho; e a esposa do empresário, Maria Eduarda Filizola. A influenciadora Deolane Bezerra também está entre os investigados.

Este foi o segundo pedido de arquivamento parcial feito pelo MP no processo, marcado por uma série de divergências entre a juíza e o MPPE, que não viu indícios suficientes para oferecer denúncia contra os investigados. Em janeiro deste ano, após decisão da Procuradoria-Geral, Andréa Calado arquivou a parte do inquérito referente ao cantor Gusttavo Lima e a empresa Vai de Bet.

A decisão foi publicada na terça-feira (15). No novo pedido de arquivamento parcial, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MPPE argumentou que a polícia partiu do pressuposto de que as apostas promovidas pela Esportes da Sorte são ilegais, já que, na época, o segmento de apostas online não tinha sido regulamentado pelo Ministério da Fazenda.

Segundo o documento, os promotores do Gaeco se referiram, ainda, a uma decisão anterior da juíza que autorizou o bloqueio de R$ 6,3 milhões da Esportes da Sorte, valor que, conforme as investigações, teria sido depositado pela empresa na conta de um banco nas Ilhas de Man, no Reino Unido.

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