Julgamento da Chacina do Curió avança: 7 policiais réus em audiência crucial

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O julgamento da Chacina do Curió entra no terceiro dia de audiência nesta quarta-feira (27). Este é o quarto julgamento relacionado ao caso que chocou Fortaleza, deixando 11 vítimas fatais. Sete policiais militares são réus no processo em curso, no qual estão sendo julgados por participação na chacina.

Neste novo capítulo do julgamento, sete novos réus estão sendo avaliados pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Júri da capital cearense. Até o momento, dos 30 réus inicialmente acusados, 20 já foram julgados, resultando em seis condenações e 14 absolvições. Os últimos três réus serão julgados em 22 de setembro, encerrando assim esse ciclo de julgamentos.

A chacina ocorreu entre a noite de 11 de novembro e a madrugada de 12 de novembro de 2015, na comunidade do Curió, localizada na região da Grande Messejana, nos arredores de Fortaleza. A maioria das vítimas tinha entre 16 e 18 anos e não possuía passagens pela polícia, tornando o caso ainda mais impactante.

O quarto julgamento da Chacina do Curió iniciou em 25 de agosto no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, sendo conduzido contra sete policiais militares acusados de omissão diante dos crimes ocorridos na região na época dos fatos. O Ministério Público do Ceará destacou a responsabilidade do ‘Núcleo da Omissão’ desses policiais em agir para evitar a tragédia, enfatizando que a falta de ação por parte deles merece punição.

No desenrolar do processo, foram condenados mais dois policiais militares pelo envolvimento na Chacina do Curió, demonstrando avanços na obtenção de justiça para as vítimas e suas famílias. Ademais, os resultados dos julgamentos anteriores revelam um panorama das condenações e absolvições dentro do processo, evidenciando a severidade dos crimes cometidos.

A história da Chacina do Curió é marcada por lutas e emoções intensas de familiares e amigos das vítimas, que buscam justiça e respostas diante do sofrimento causado. É um capítulo sombrio na trajetória da segurança pública no Ceará, que precisa ser enfrentado com transparência e rigor para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro. A sociedade aguarda atenta por desdobramentos e desfechos que efetivamente façam justiça aos envolvidos e às vítimas deste terrível episódio.

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