Feminicídio: acusado de atropelar três vezes e matar ex em 2024 será julgado no
DF nesta terça
Wallison Felipe de Oliveira também é acusado de atropelar filha da vítima, à
época com 5 anos, e ex-sogra. Feminicídio e tentativas serão avaliados por
Tribunal do Júri.
Começa nesta terça-feira (23), no Distrito Federal, o julgamento de Wallison
Felipe de Oliveira – acusado de atropelar três vezes seguidas e matar a
ex-companheira em 2024.
Além de Juliana Barboza Soares, que morreu no local, Wallison também é acusado
de atropelar a filha de Juliana, à época com 5 anos, e a mãe da ex.
O feminicídio qualificado e as duas tentativas de homicídio serão julgados pelo
tribunal do júri no Fórum do Gama.
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Na denúncia, a Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Gama aponta os
seguintes agravantes (qualificadores) para os crimes:
* motivo torpe;
* emprego de meio cruel;
* feminicídio em contexto de violência doméstica e familiar;
* recurso que dificultou a defesa das vítimas.
RELEMBRE O CASO
Por volta das 23h do dia 20 de agosto de 2024, Juliana Barboza Soares, a filha
de 5 anos e a mãe foram atropeladas por um veículo em alta velocidade.
O motorista, Wallison Felipe de Oliveira, fugiu na direção contrária e, em
seguida, voltou e atingiu Juliana e a ex-sogra mais uma vez — a criança só não
foi atingida porque conseguiu correr.
Após alguns minutos, Wallison retornou onde as vítimas estavam e atropelou a
ex-companheira pela terceira vez — que não resistiu aos ferimentos e morreu
ainda no local.
A mãe de Juliana, Maria do Socorro Barboza Soares, e a criança sobreviveram.
Motorista atropelou três vezes mãe, filha e avó no Gama, no DF.
VÍTIMA SAIA DE COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO
No dia do atropelamento, Juliana estava comemorando o aniversário. O suspeito
esteve no local e reclamou por não ser convidado, segundo testemunhas.
Em seguida, a vítima teria ido embora a pé com a família – momento em que as
três foram atropeladas.
FAMÍLIA COBRA JUSTIÇA
O julgamento deveria ter começado em agosto, mas foi adiado.
Ao DE, o pai de Juliana, José Soares, disse esperar que a história enfim tenha
um desfecho.
> “Só quero justiça. Só quero que ele pague pelo que fez”, desabafou ao DE.