Um caso chocante envolvendo a morte do corretor de imóveis e professor de educação física, Dino Márcio, pela mão do vigilante e auxiliar penitenciário Edson Guedes, foi recentemente julgado em São Luís. Após dois anos do ocorrido, Edson foi condenado a quatro anos de prisão, porém cumprirá a pena em regime aberto. A tragédia aconteceu no estacionamento de um petshop na Avenida Daniel de La Touche, e Edson se entregou às autoridades dois dias após o incidente.
Edson, que confessou ter atirado em Dino Márcio, passou um tempo detido na Penitenciária de Pedrinhas até ser julgado em dezembro. O Ministério Público considerou o caso como homicídio simples e levou o acusado a júri popular. Os jurados decidiram que Edson era o autor do crime, mas o classificaram como ‘homicídio privilegiado’ devido a alegações de forte emoção no momento do ato, o que atenuou a pena.
O juiz Gilberto de Moura Lima fixou a condenação de Edson por ‘homicídio simples’, com uma pena mínima de seis anos, reduzida posteriormente devido ao privilégio mencionado. A família e amigos de Dino ficaram indignados com sua morte e realizaram um protesto pacífico na frente do petshop onde ocorreu o assassinato. Descrevendo a vítima como um homem bom e querido por todos, a comunidade se uniu em luto pela sua perda.
O corpo de Dino Márcio foi enterrado no Cemitério do Gavião em São Luís, enquanto as investigações apontavam para uma discussão no estabelecimento como o estopim para a tragédia. Segundo relatos da polícia, Dino foi alvejado pelo vigilante durante o desentendimento, resultando em ferimentos fatais. O delegado Felipe César detalhou os disparos que vitimaram Dino, evidenciando a gravidade da situação.
A justiça considerou o comportamento anterior de Edson como íntegro e trabalhador, reduzindo sua pena de acordo com as circunstâncias do crime. Com uma condenação de quatro anos em regime aberto, Edson terá que enfrentar as consequências de seus atos. A tragédia que se abateu sobre Dino Márcio e sua família deixou marcas profundas na comunidade de São Luís, evidenciando a importância de resolver conflitos de forma pacífica e respeitosa. A memória de Dino permanece viva entre aqueles que o amavam e respeitavam, tornando-se eterna em seus corações.