O presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Flávio Dino, marcou para 9 de dezembro o início do julgamento do chamado núcleo 2 da trama golpista. Esse será o último grupo de réus a ter a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) analisada. Foram reservadas sessões para os dias 9, 10, 16 e 17 de setembro. O chamado núcleo 2 da trama golpista conta com seis réus: Fernando de Sousa Oliveira, Filipe Garcia Martins Pereira, Marcelo Costa Câmara, Marília Ferreira de Alencar, Mário Fernandes e Silvinei Vasques.
Durante o interrogatório em julho, todos os réus negaram o envolvimento na trama golpista. As defesas solicitaram ao Supremo Tribunal Federal que todos sejam absolvidos por falta de provas. A PGR alega que os réus ocupavam posições relevantes no governo de Jair Bolsonaro e gerenciavam as ações elaboradas pela organização criminosa. De acordo com a Procuradoria, eles coordenaram ações de monitoramento e neutralização de autoridades, agiram para criar instabilidade política, elaboraram o decreto que implementaria medidas de exceção no país e atuaram para dificultar o deslocamento de eleitores, especialmente no Nordeste, no segundo turno das eleições presidenciais, onde o então candidato Lula havia recebido mais votos.
O julgamento do núcleo 2 da trama golpista está marcado para iniciar no dia 9 de dezembro. Os vídeos que estão em alta no DE também abordam essa questão, gerando ainda mais interesse e discussão sobre o assunto. A expectativa é de que haja uma decisão que traga mais esclarecimentos sobre o caso e possíveis desdobramentos para aqueles que estão envolvidos.
Com a condenação pedida pela PGR, a análise minuciosa do caso e a defesa dos réus, o julgamento promete ser um marco importante no combate à corrupção e nas investigações sobre as ações ilícitas que podem ter sido realizadas pelo núcleo 2 da trama golpista. Todos aguardam com expectativa as decisões que serão tomadas e as repercussões que poderão surgir a partir desse processo judicial. É importante ressaltar a importância da transparência e imparcialidade no judiciário para que a justiça seja realmente aplicada e a verdade prevaleça.
