Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), está pressionando por uma data de julgamento dos cinco acusados de planejarem o assassinato da vereadora Marielle Franco. A análise presencial está agendada para ocorrer na Primeira Turma do STF, com a data a ser definida pelo presidente do colegiado, Flávio Dino.
Os réus nesse caso incluem o deputado federal cassado Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira e o ex-assessor do TCE Robson Calixto da Fonseca. O caso aguardava julgamento desde junho, quando os réus apresentaram suas alegações finais.
No entanto, a pauta da Primeira Turma foi dominada por ações penais relacionadas à trama golpista no segundo semestre, incluindo a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com o “núcleo dois” da trama ainda pendente de julgamento, a análise do caso Marielle possivelmente ficará para 2026.
Em maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a condenação dos cinco réus, enquanto suas defesas negaram qualquer envolvimento no crime e pediram pela absolvição. O foco do julgamento no STF é o planejamento do crime, com os executores confessos, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, já tendo sido condenados a longas penas de prisão na Justiça do Rio de Janeiro.
Essa solicitação de Alexandre de Moraes para marcar uma data para o julgamento do caso Marielle Franco é um passo importante para buscar justiça e responsabilizar os envolvidos no planejamento desse crime chocante. A expectativa é de que a análise seja conduzida de forma minuciosa e imparcial, garantindo que os culpados sejam devidamente responsabilizados. É um momento significativo para o sistema de justiça e para as famílias e amigos de Marielle Franco, que aguardam por respostas e por um desfecho adequado para esse caso emblemático.




