Julgamento dos acusados do assassinato de Marielle Franco marcado para fevereiro no STF: o que esperar?

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O caso Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 2018, terá o julgamento dos cinco acusados de planejarem seu assassinato marcado para os dias 25 e 26 de fevereiro. A análise ocorrerá presencialmente na Primeira Turma do STF, conforme determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Os réus incluem figuras como o deputado federal cassado Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira e o ex-assessor do TCE Robson Calixto da Fonseca.

Embora o caso estivesse pronto para julgamento desde junho, a pauta da Primeira Turma foi dominada por ações penais relacionadas à trama golpista no segundo semestre. Com o julgamento das próximas etapas da trama golpista nas próximas semanas, a análise do caso Marielle foi adiada para 2026. Em maio, a Procuradoria-Geral da República defendeu a condenação dos réus, enquanto suas defesas negaram qualquer envolvimento no crime e solicitaram a absolvição.

O foco do julgamento no STF é o planejamento do crime que resultou no assassinato de Marielle Franco. Os executores, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, confessaram ser os responsáveis pelos disparos e pela condução do veículo. Ambos já foram julgados e condenados na Justiça do Rio de Janeiro. Lessa recebeu uma sentença de 78 anos de prisão, enquanto Queiroz foi condenado a 59 anos.

O desenrolar do caso Marielle Franco tem sido acompanhado de perto pela opinião pública devido à relevância do ocorrido e à necessidade de esclarecimento dos fatos e da responsabilidade dos envolvidos. Com a data marcada para o julgamento dos cinco acusados de planejarem o crime, a expectativa é que a justiça seja feita e que as famílias e admiradores de Marielle possam finalmente obter respostas e o devido processo legal para os responsáveis pelo seu assassinato.

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