O Brasil registra a cada ano cerca de 40 mil novos casos desses tumores malignos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, os números correspondem a 4% de todos os tipos da doença, sendo terceiro mais incidente entre os homens brasileiros
Pelo segundo ano consecutivo a Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG), realiza a campanha nacional de conscientização para prevenção sobre os tumores de cabeça e pescoço. Em 2018, o tema escolhido para o #JulhoVerde é “toda voz merece ser ouvida” já que, na maioria dos casos, o tratamento compromete a fala do paciente. Independente da modalidade terapêutica escolhida, cirurgia, radio ou quimioterapia, a doença causa sequelas psicológicas e funcionais irreversíveis, que prejudicam a qualidade de vida do paciente.
Durante todo mês de julho será disponibilizado conteúdo informativo e preventivo via redes sociais para auxiliar a população a entender mais sobre o assunto, para auxiliar a comunidade goiana a entender mais sobre os tumores que atingem boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago cervical, tireoide e seios paranasais.
O Brasil registra a cada ano cerca de 40 mil novos casos desses tumores malignos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, os números correspondem a 4% de todos os tipos da doença, sendo terceiro mais incidente entre os homens brasileiros. No país o câncer de boca chega a ser o terceiro tipo de tumor mais frequente em algumas regiões, ocorrendo sete vezes mais em homens do que em mulheres. O tabagismo está relacionado a 97% dos diagnósticos de câncer de laringe. O álcool associado ao fumo aumenta o risco em 10 vezes para câncer nessa região.
Além disso, a infecção pelo HPV (papilomavírus humano) tem contribuído com o aumento na incidência da doença em jovens nos últimos anos em virtude da falta de uso de preservativos na prática do sexo oral. Esta é uma tendência mundial, que também já é identificada no Brasil. Os tumores de cabeça e pescoço podem ser assintomáticos no princípio da doença. O diagnóstico das lesões iniciais é fundamental para garantir que os índices de cura se aproximem de 100%.