Uma brasileira residente na Irlanda enfrenta um desafio inesperado ao descobrir um tumor raro de 20 cm em seu fígado durante exames de rotina realizados durante uma breve estadia no Brasil. Juliana de Souza Dias, de 43 anos, que vive na Irlanda há cinco anos, enfrentou a descoberta sem sintomas prévios da doença.
A operadora industrial Juliana de Souza Dias está mobilizando amigos e familiares em busca de apoio enquanto busca uma cirurgia para remover o raro e maligno tumor em seu fígado. A cirurgia está marcada para o dia 10 de junho, e Juliana busca arrecadar fundos para custeá-la, uma vez que a massa de 2 kg está crescendo rapidamente e pressionando seus órgãos vitais.
O hepatocarcinoma fibrolamelar, diagnóstico recebido por Juliana, é uma condição extremamente rara que acomete normalmente pacientes jovens, diferindo dos hepatocarcinomas comuns, que costumam afetar pessoas mais velhas com histórico de problemas hepáticos. Segundo o oncologista Franklein Vieira Maia, o hepatocarcinoma fibrolamelar não requer cirrose para se desenvolver e está frequentemente associado a mutações genéticas incomuns.
Juliana relata que a descoberta do tumor foi totalmente inesperada, já que não apresentava sintomas que indicassem a presença da doença. Mesmo sem sentir dor ou desconforto, os exames de rotina revelaram a presença do tumor, que crescia silenciosamente e representava uma ameaça à sua saúde.
Após a primeira cirurgia para remover um tumor benigno em seu ovário, Juliana foi informada de que o tumor no fígado precisaria de uma abordagem mais delicada, dada a complexidade da situação. Agora, ela luta contra o tempo para arrecadar os fundos necessários para custear a cirurgia particular que pode salvar sua vida.
Enquanto aguarda por um atendimento especializado no SUS, Juliana busca alternativas para realizar a cirurgia particular o mais rápido possível. Com a ajuda da família, amigos e até mesmo de desconhecidos por meio de vaquinhas online, ela busca a cura para o hepatocarcinoma fibrolamelar que ameaça sua vida e sua qualidade de vida.
A batalha de Juliana é também uma luta contra o tempo, que se desenrola entre idas e vindas entre Santos, onde está a casa de sua mãe, e Cubatão, onde encontra apoio em uma amiga. Com a incerteza sobre o futuro e a urgência da situação, ela se mantém firme na busca por recursos financeiros para realizar a cirurgia tão necessária.
A história de Juliana é um lembrete da importância dos exames de rotina na detecção precoce de doenças graves e do impacto significativo que um diagnóstico tardio pode ter. Sua determinação em enfrentar essa batalha inspira aqueles que acompanham sua jornada e fortalece a importância da solidariedade e do apoio em momentos difíceis.