Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida por um disparo na cabeça pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal. O projétil que a atingiu atravessou sua cabeça, segundo informações divulgadas pelos médicos do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde ela está internada. O caso chocou a família da jovem, que estava a caminho da ceia de Natal quando o carro em que estavam foi alvo de tiros disparados pelos agentes da PRF na Rodovia Washington Luis (BR-040).
Após passar por uma cirurgia para a retirada de fragmentos ósseos em consequência do tiro, os médicos do hospital informaram que ainda é cedo para falar sobre possíveis sequelas que Juliana poderá enfrentar. A família da jovem, desamparada e em busca de justiça, está solicitando imagens das câmeras corporais dos policiais militares que prestaram socorro à Juliana, já que os agentes da PRF responsáveis pelos disparos não prestaram auxílio à vítima.
A situação deixou a família em desespero, com a mãe de Juliana, Deyse Rangel, relatando a falta de apoio das autoridades federais e a angústia de ver a filha em estado grave. Jéssica Rangel, irmã de Juliana, descreveu o momento de desespero em que recebeu a notícia do tiroteio que deixou sua irmã entre a vida e a morte. A família segue acompanhando a evolução do estado de saúde de Juliana e espera por justiça.
Os policiais rodoviários envolvidos no caso foram afastados preventivamente de suas funções operacionais enquanto a Corregedoria-Geral da PRF realiza uma investigação interna. O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou a importância das polícias federais darem o exemplo. Este des