Juliana Leite Rangel: Jovem atingida por tiro de fuzil clama por justiça em caso investigado pela PF

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Duque de Caxias (RJ). Após 25 dias internada, ela se comunica por cartas e recentemente escreveu um bilhete clamando por justiça. O incidente ocorreu no dia 24 de dezembro, enquanto a jovem se dirigia para uma ceia natalina com sua família, quando a PRF realizou uma abordagem que resultou em disparos contra o veículo em que ela estava, sendo atingida gravemente.

A Polícia Federal (PF) está investigando a ação da PRF que culminou no ferimento de Juliana. Até o momento, não há previsão de alta do Centro de Terapia Intensivo (CTI) do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde a jovem se encontra hospitalizada. Apesar disso, Juliana apresenta melhoras significativas e já não necessita mais de sedação, interagindo com o ambiente ao seu redor. Em sua carta, ela expressou sua vontade por justiça, ressaltando que apenas ela e Deus sabem o que está passando.

A PF e a PRF realizaram a reconstituição da abordagem ao veículo onde Juliana estava com sua família. Os investigadores percorreram um trecho de 300 metros da BR-040 em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em uma ação que durou aproximadamente 2 horas. Os policiais rodoviários federais envolvidos no incidente, Camila de Cassia Silva Bueno, Leandro Ramos da Silva e Fábio Pereira Pontes, já prestaram depoimento.

Familiares de Juliana estão buscando por justiça e esclarecimentos sobre o ocorrido. A jovem, que ainda se encontra em processo de recuperação, demonstra coragem e determinação ao se comunicar por meio de cartas. É fundamental que as investigações continuem em andamento para esclarecer os fatos e garantir que casos como esse não se repitam. A comoção gerada por esse incidente reforça a importância da transparência e responsabilidade nas ações das autoridades de segurança pública.

Os desdobramentos desse caso impactam não apenas a vida de Juliana e de sua família, mas também a confiança da sociedade nas instituições responsáveis pela segurança pública. É essencial que haja transparência, justiça e responsabilização dos envolvidos para que situações semelhantes sejam evitadas no futuro. A busca por justiça e respostas continua, enquanto Juliana segue lutando por sua recuperação e por uma resolução adequada para o ocorrido.

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